Eu gosto muito da energia da Av. Paulista e não por conta da arquitetura e das diversas opções de entretenimento, mas sim pelas pessoas. Além das diferenciadas manifestações que acontecem por lá, ainda encontramos pessoas de todos os estilos e tipos, todas as tribos juntas e misturadas.
Ao cair na Augusta então, é a verdadeira festa estranha com gente esquisita que o Renato falava. Como eu costumo dizer: "eu sou tão normalzinha que pra eles, eu é quem sou a diferente!". Mas é adorável!
As pessoas - até o ponto em que percebo - são receptivas e desprovidas de preconceitos. Até mesmo porque, a maioria daquelas pessoas sofrem/sofreram preconceitos exatamente pelo fato de serem diferentes.
Esta liberdade de misturas dá segurança para as pessoas serem elas mesmas. Eu já fui à Paulista com amigos(a) gays e o comportamento deles me despertou curiosidade pois, em qualquer outro lugar da cidade, eles procuram não demonstrar sua opção sexual, mas ao chegar na Paulista, um botãozinho da autenticidade é ligado, e eles passam a andar de mãos dadas sem medo.
Você vai ver muitos casais gays, casais héteros e gente alternativa. Você verá pessoas engravatadas e moleques de skate. As pessoas estão lá para trabalhar mas também para buscar entretenimento. Você percebe pessoas vestidas de forma que você jamais se vestiria, ou pessoas vestidas com uma ousadia tão sincera, que você sente vontade de ser igual.
Eu adoro ver gente hippie. Eu admiro a visão de mundo dessas pessoas. O desprendimento. Imagino que eles podem estar em qualquer lugar que desejam, basta pegar o carro e dirigir até a praia, ou fazer um mochilão na Europa, sempre com suas muambas para vender.
Eu imagino que os hippies não moram em uma casa comum, com uma vida comum como eu ou você (suponho). Imagino que eles vivam em repúblicas para hippies (isso existe?). Se um hippie morar em uma casa típica de classe média, quebraria essa admiração que tenho pelos hippies. Sei lá, sou apenas eu com minha mente estranha.
Gosto também de observar pessoas alternativas e estilosas. A forma como se vestem e falam, descolados como VJ's da MTV, o bom gosto estampado nas camisetas, sejam de filmes ou de músicas. Referências nerds nas mochilas. Na minha mente eles jamais vivem com os pais. Eles são independentes, moram sozinhos ou dividem apê com os amigos. Eles pedem comida japonesa toda quarta-feira e se encontram no The Pub na Augusta com sua turma de amigos estilosos toda sexta-feira. Eles jamais são héteros, no mínimo, bisexuais.
Para concluir, a Av. Paulista e Rua Augusta são um dos lugares mais legais para colocar a prova nossos preconceitos do dia a dia. No início eu pensava que só tinha gente sem noção... Não são as pessoas sem noção, era minha mente pequena demais...
É bom ir com calma, passear, observar... É um exercício muito enriquecedor perceber e principalmente entender a diversidade dessa cidade!
Ao cair na Augusta então, é a verdadeira festa estranha com gente esquisita que o Renato falava. Como eu costumo dizer: "eu sou tão normalzinha que pra eles, eu é quem sou a diferente!". Mas é adorável!
As pessoas - até o ponto em que percebo - são receptivas e desprovidas de preconceitos. Até mesmo porque, a maioria daquelas pessoas sofrem/sofreram preconceitos exatamente pelo fato de serem diferentes.
Esta liberdade de misturas dá segurança para as pessoas serem elas mesmas. Eu já fui à Paulista com amigos(a) gays e o comportamento deles me despertou curiosidade pois, em qualquer outro lugar da cidade, eles procuram não demonstrar sua opção sexual, mas ao chegar na Paulista, um botãozinho da autenticidade é ligado, e eles passam a andar de mãos dadas sem medo.
Você vai ver muitos casais gays, casais héteros e gente alternativa. Você verá pessoas engravatadas e moleques de skate. As pessoas estão lá para trabalhar mas também para buscar entretenimento. Você percebe pessoas vestidas de forma que você jamais se vestiria, ou pessoas vestidas com uma ousadia tão sincera, que você sente vontade de ser igual.
![]() |
Casa de um hippie, na minha mente. |
Eu imagino que os hippies não moram em uma casa comum, com uma vida comum como eu ou você (suponho). Imagino que eles vivam em repúblicas para hippies (isso existe?). Se um hippie morar em uma casa típica de classe média, quebraria essa admiração que tenho pelos hippies. Sei lá, sou apenas eu com minha mente estranha.
Gosto também de observar pessoas alternativas e estilosas. A forma como se vestem e falam, descolados como VJ's da MTV, o bom gosto estampado nas camisetas, sejam de filmes ou de músicas. Referências nerds nas mochilas. Na minha mente eles jamais vivem com os pais. Eles são independentes, moram sozinhos ou dividem apê com os amigos. Eles pedem comida japonesa toda quarta-feira e se encontram no The Pub na Augusta com sua turma de amigos estilosos toda sexta-feira. Eles jamais são héteros, no mínimo, bisexuais.
Para concluir, a Av. Paulista e Rua Augusta são um dos lugares mais legais para colocar a prova nossos preconceitos do dia a dia. No início eu pensava que só tinha gente sem noção... Não são as pessoas sem noção, era minha mente pequena demais...
É bom ir com calma, passear, observar... É um exercício muito enriquecedor perceber e principalmente entender a diversidade dessa cidade!
Curta a fã page do Penso. Me siga no Twitter.