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Desafio do mês: 1 mês sem comer fora

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Não que seja um desafio mensal sempre com temas diferentes. Ou talvez seja, mas não vou assumir um compromisso comigo mesma sabendo que as chances de não cumpri-lo são imensas.

Talvez seja só mais fogo de cú pelo início do ano e coisa e tal. Mas como visto no resumo de Janeiro, tenho gastado mais comendo fora do que pagando contas - e olha, tô falando de contas de uma pessoa adulta que vive em São Paulo, ~ avalie a situação ~.

Já que acabo de declinar de um rodízio de pizza vamos fazer esse negócio valer à pena! De ,03 de Fevereiro à 03 de Março,  me comprometo a não comer fora! Sim, a conta começa no dia 03 pois no dia 01 eu fui ao cinema e me entreguei de corpo e estômago ao Burger King, dia 02 foi domingo e se é pra começar algo direito que seja na segunda-feira.

Agora vamos às exceções: Não tem exceções.
Comprar guloseimas na lojinha de doces não conta como comer fora, porque né, dã.
Aceitar comida de terceiros não conta como comer fora - hehehe.
Delivery conta como comer fora, portanto, está vetado.


Na primeira recaída - provavelmente amanhã - volto para contar.

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Livro: Harry Potter e a Pedra Filosofal

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É isso mesmo. Li Harry Potter aos 26 anos de idade. Nem te ligo ò.

Pra falar beeem a verdade, este é o único Harry Potter que eu já havia lido, quando criança. Mas claro, não me lembrava de tudo e preferi começar a ler a saga inteira da forma correta: pelo início.

Harry Potteré um livro fácil de gostoso de ler. Você vai sendo conduzido pela história, se deixando levar e entrando naquele mundo mágico. Depois de passar pelas primeiras páginas e de ver o bruxinho sofrer na mão dos tios trouxas (trouxas são pessoas que não são bruxos, caso alguém não saiba), pronto, você já está seduzido por Harry. Por ele não saber que é descendente de bruxos (seus pais morreram nas mãos de Voldemort, o Lord das Trevas e Harry passou a vida achando que foi num acidente de carro), você vai descobrindo junto com ele o mundo dos bruxos.

E que mundo! Fiquei impressionada com os detalhes, como por exemplo, os bruxos não conhecerem direito o mundo dos trouxas, não saberem como se usa um telefone e outras coisas "normais". Os livros de Hogwarts, o sistema rígido de educação, a divisão das turmas por "casas" e etc... muitas coisas que já sabia pelo filme, mas é sempre bom "mergulhar mais fundo".

E Hermione! Que personagem! Já era minha favorita nos filmes, ela é fantástica!
O drama do primeiro livro é sobre a Pedra Filosofal, uma relíquia capaz de fazer a pessoa que usá-la viver eternamente. Adorei o mistério do Prof° Quirrel e a descoberta no final (eu vi o filme mas não me lembrava deste fato), ou seja, uma surpresa de qualquer forma.

Eu adorei entrar ainda mais fundo no universo Harry Potter e me surpreender com a escrita da J.K Rowlling, tão impecável quanto em Morte Súbita. Não à toa encantou crianças do mundo inteiro e encanta também adultos (como eu).

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Como ter um cabelo mais natural e menos descomplicado de uma forma não muito natural ou menos complicada

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Começou com um fogo no rabicó aos 12 anos de idade quando eu percebi que calças largas, camisetas promocionais e cabelo na cintura amarrado com chuquinha de pano me deixavam com cara de crente.

Decidi cortar. "Tia, passa a tesoura aí, sem-dó-ó". Aos 15 eu chorava todos os dias e fazia todo tipo de experimento que prometia meu cabelo de volta, além das químicas para alisá-lo. Só aos 24 parei de usá-las.

Então veio o ano de 2013 e com ele a moda de ter o cabelo enrolado de volta, que pegou toda uma geração que lutou para ter os cabelos lisos à base do ferro de passar, antes das chapinhas serem acessíveis.

E como costumo ser sempre a primeira gostar de alguma coisa quando ninguém mais se importa e a última à de fato, usar/experimentar/conhecer o objeto citado, quando ninguém mais se importa também, decidi voltar a usar o cabelo natural, não sem antes tentar um estilo que nunca usei: curtos. Somada a dose extra do fator vai dar merda, tomei fôlego às 19hs da noite e só soltei o ar às 20hs sentada na cadeira do salão.

Meu pedido: um corte que eu possa usar meu cabelo natural, com minhas ondas. Que eu possa levantar de manhã, tomar um banho e sair, sem me preocupar. Ah, tem progressiva nas pontinhas, tá, então pode meter a tesoura sem dó, meu amor. Será que curto ondulado combina? Ah, eu adoraria um curtinho, aproveita que hoje eu tô ozada, bem.

E ele aproveitou mesmo.


Ao chegar em casa o cabelo já tinha secado e o leaving in endurecido, parecia que eu estava usando um capacete de pelúcia. Na mesma noite eu já estava completamente arrependida chorando meus cabelos de volta. Porque este corte é de fato lindo e moderno, descomplicado e natural... para quem já tem um cabelo liso ou no mínimo, fácil de domar, o que definitivamente, não é, nunca foi e jamais será o meu caso.

E minha mãe e irmã ainda me perguntando por que é que eu havia feito cachinhos no cabelo? Parece que o corte deixou meu cabelo mais propenso a enrolar, ou seja, adeus "ondulado natural".

Ao tentar me livrar de um problema, arrumei um ainda maior. Ou seja, mais um dia típico na minha vida.

PS: Não estou reclamando do trabalho do profissional, afinal, ele (o Jonas), é muito bom e fez o que eu pedi, apenas manifestando da minha forma dramática minha propensão à fazer sempre as escolhas mais erradas, baseada no meu bom senso de merda.

Acho que seco ficou aceitável :)

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Livro: O Aleph

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Durante minha adolescência, mergulhei fundo nas obras de Paulo Coelho. Era uma fase em que estava descobrindo coisas novas, me espiritualizando. Passava tardes praticando os exercícios que aprendia em Brida, Diário de um Mago, Manual do Guerreiro da Luz e outros.

Há anos deixei as leituras de Paulo Coelho para trás e me aventurei em leituras mais complexas. Na hora de escolher um livro pela capa para o 2° mês do Desafio Literário do Tigre, achei que estaria roubando se escolhesse O Aleph - exceto pelo fato de que eu nem sabia do que se tratava. Então sim, foi uma escolha literalmente pela capa.

Vamos à resenha:
Coelho conta sua experiência de viagem no ano de 2006, quando resolveu cruzar um continente inteirinho de trem. A viagem ocorreu em um período em que ele estava estagnado espiritualmente. Guiado por sinais, resolveu fazer esta viagem em busca de uma resposta para uma pergunta que nem ele sabia qual era. Em busca de se encontrar.

Conheceu no início da viagem uma Turca de nome Hilal, uma leitora e grande fã que chegou até ele pois sentiu que ele iria precisar dela. Meio receoso mas sem coragem de negar sinais do universo, Paulo deixa que a estranha siga viagem com ele.

Num determinado espaço no vagão do trem, os dois experimentam O Aleph - um ponto físico que quando encontrado te leva a vivenciar outras dimensões, ver o universo todo de uma só vez. O ponto onde tudo está no mesmo lugar ao mesmo tempo.

Através do Aleph e de exercícios de regressão, Paulo descobre que foi um inquisidor responsável pela morte de Hilal em outra vida. Assim, precisa do perdão dela ao mesmo tempo em que ela precisa perdoá-lo para seguirem em paz.

Nas linhas que contam suas história, diversos ensinamentos e metáforas. Isso sempre me faz bem pois sempre consigo absorver algo de seus livros.

De modo geral não é um livro indispensável ou que me fez ficar presa à história mesmo depois que ela acabou. Do contrário, só terminei para me livrar logo de um livro cansativo e repleto de acontecimentos claramente inseridos para ornar com o tema. Porque certas coisas nesta vida não acontecem dessa forma nem mesmo com um Mago.


Tema do mês de Fev: Julgando pela Capa.

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Um pequeno universo paralelo muito particular

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Chega esta época do ano e sinto que minha vida cai num limbo completo e misterioso que dura até o mês do meu aniversário. Não existe mais aquela bolha imaginária do ano novo vida nova. Aquele portal invisível que todos pensamos atravessar às 00hs do dia 31, em que deixamos todos os problemas, as contas e os desafetos para trás e damos às boas-vindas à uma vida nova e do jeitinho que sonhamos, se fechou, e SURPRESA!!!! Não tem uma vida nova do lado de cá.

E agora é fevereiro, aquele mês em que a vida já tá andando no ritmo de fórmula 1, as contas pipocando na nossa cara e os problemas, ah, esses danadinhos, eles não só permanecem como inclusive aumentam. E estamos longe demais do próximo portal mágico do dia 31, ao mesmo tempo em que os dias estão passando com uma velocidade sobrenatural.

Meu ritmo vai caindo, aqueles planos todos que tracei em dezembro já parecem utopia, já deixo de levá-los tão a sério. O planejamento anual já está perdido na escrivaninha de alguma casa que nem é a minha. Minha mesa do trabalho ainda parece a mesa de estudo de um candidato a cargo público e eu ainda sento todas as noites em frente ao notebook pra ler blogs aleatórios e jogar candy crush.




Permaneço ansiando pelo mês de julho, o momento em que caio na real que já estamos na metade do ano, e choro as mágoas de um semestre perdido sem ter feito nada produtivo. É o momento em que geralmente começo a fazer o que deveria ter feito em janeiro. Colocar a vida em dia, arrumar minha mesa, jogar fora as correspondências acumuladas na minha gaveta, entrar de volta no meu caminho e começar a correr atrás de realizar aquele item mais fácil e obvio porém não menos necessário do planejamento anual.

E olha, eu sei que deveria estar dando um jeito nesta pequena desventura existencial ao invés de reclamando aqui, eu realmente sei. Mas se for assim, quebrarei o curso normal da lógica de acontecimentos que formam esta coisa cômica e desajeitada que costumamos chamar de minha vida. E eu ainda mantenho a dignidade de respeitar minhas próprias regras acidentais.

Ps: Eu ainda não sei exatamente sobre o que é este texto. Você também se sente assim?


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Livro: Harry Potter e a Câmara Secreta

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Continuando a saga do bruxinho mais querido do mundo, agora o segundo livro!

Harry volta para mais um ano na escola de bruxaria Hogwarts e novas aventuras o espera. Dessa vez, o trio de amigos, Harry, Rony e Hermione, acabam descobrindo um segredo que está sendo guardado pelos professores de Hogwarts e que parece ameaçar a segurança de todos na escola.

Em uma câmara secreta dentro da escola, construída por um dos fundadores de Hogwarts, se encontra um monstro terrível que ameaça a vida de todos os bruxos nascidos trouxas. Somente o herdeiro desse tal fundador é capaz de abrir a câmara e libertar o montro. Os amigos se preocupam com a segurança de Hermione - nascida trouxa - enquanto a escola inteira tem motivos para achar que Harry é o tal herdeiro.

Muitas reviravoltas e suspense, neste segundo livro da série. Amo quando a Fênix Fawkes do Dumbledore aparece para ajudar Harry contra Tom Riddle e quando Dumbledore diz: "Harry, você deve ter demonstrado muita lealdade a mim naquela câmara, porque nenhuma outra coisa levaria Fawkes até você". Provavelmente minha parte favorita.

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Fevereiro: Um resumo

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Vamos ao resumo do mês mais curto do ano. Atenção Spoilers: Não tem muita novidade não...

Filmes/Séries:
- Fui ao cinema assistir "O Lobo de Wall Street" pois eu e Rapha adoramos Scorsese - um dos meus diretores favoritos - e adoramos o filme. Leo DiCaprio deu um show de atuação!
- Terminei a 2° temporada de Girls, aos trancos e barrancos pois foi um mês em que não tive muito tempo livre.
- Terminei de rever a 2° temporada de Breaking Bad com o Rapha e iniciamos a 3°.
- Acompanhei Vampire Diaries, estava alguns episódios atrasada.

Livros lidos:
- O Aleph, Paulo Coelho - Li para o Desafio Literário do Tigre.
- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, J.K Rowlling.
- Harry Potter e o Cálice de Fogo, J.K Rowlling.
- Harry Potter e a Ordem da Fênix, J.K Rowlling.

É gente, eu quando começo uma série quero ler tudo, direto. Apesar que costumo intercalar e ler dois livros ao mesmo tempo, mas dessa vez tô realmente presa na história!

Passeios / Lugares:
Com o desafio que me propus para este mês, de ficar o mês inteiro sem comer fora, neguei todos os convites para sair, HÁÁÁ!! Mas bem que a Clara avisou que este desafio era muito difícil... Logo surgiu a ideia de sairmos com um casal de amigos que eu não via há tempos e ainda por cima, comer japa. Fomos no Dhaigo, que o casal de amigos disseram ser o melhor japa de SP (e olha que ela é japonesa, então não podemos duvidar) e de fato, o lugar é uma delícia.

Saímos combinandinhos ownnn

- Eu e Rapha fomos fazer umas compras - ganhei roupinhas - e comemos no Mac Donald's do Shopping Paulista. Malditos tickets de promoção!
- Visitamos meu sogro. Foi uma tarde ótima com minhas cunhadas e cunhadinho, e o sogrão adora cozinhar pra galera, então, comemos muito bem :)


A cara do Rapha tentando escutar o sobrinho.

- Fui à minha cerimônia de Colação de Grau, depois de muito reclamar e desejar não precisar comparecer. No fim das contas, foi uma cerimônia linda, animada (não tem como evitar a zoeira, essa danada, quando se está em meio a publicitários), muitas quebras de protocolos por causa dela, a zoeira. Eu amei, foi lindo!





Links úteis/bacanas/cheirosos.
- Estou apaixonada por este Blog, Casa de Colorir. Dá vontade de sair inventando, colorindo tudo!
- Recomendo que acompanhem a polêmica de mais uma blogueira que faz propaganda velada. Dessa vez ainda pior, pois ela recomenda produtos de saúde. A querida da Nina fez a denúncia e está nos mantendo a par de tudo em seu blog Cronista Amadora.
- O artigo da desciclopedia sobre Publicitáriosé muito engraçado! Talvez que não é da área não veja tanta graça, mas quis recomendar mesmo assim.

Ítem Riscado da Lista de Coisas para Fazer antes de Morrer:
- Me formar na faculdade de Publicidade e Propaganda.

Missão dada é missão cumprida haha.

Outros Novidades:
- Como deu para notar,  cortei o cabelo curto. Apesar de odiar no primeiro dia, percebi que foi a melhor coisa que fiz. Combinou comigo, todo mundo está me elogiando e é muito mais prático.
- Fiz o curso de Illustrator no Senac, por isso dei uma sumida, deixando os posts programados. Foi bem intenso, bem puxado (este post mesmo escrevi em meio a correria, temporariamente morando na casa do Rapha) e eu nem sei mais como pude viver tanto tempo apenas com o Photoshop. Illustrator é vida! Tô quase uma designer gráfica agora SQN.

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Livro: Harry Potter e o prisioneiro de azkaban

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No terceiro livro da saga, Harry se vê fugindo de um misterioso assassino que não sabe quem é e nem ao menos tem ideia porque ele o quer. Sirius Black conseguiu fugir da prisão de Azkaban e, ao que tudo indica, quer pegar Harry. Aparentemente, Black foi o responsável por entregar os pais de Harry à Voldemort.

Quando eu assisti aos filmes, foi de todos o que mais gostei. Preciso assistir uma segunda vez para me certificar, mas é provável que ainda seja. Tudo porque foi muito bom saber que Harry tem alguém no mundo, uma figura familiar, um padrinho. E descobrir que Sirius não é quem achavam que ele era é uma surpresa. Descobrir sobre toda a injustiça que ele passou e sobre o quanto amava Tiago e Lilian, e o quanto queria dizer a verdade a Harry, me fez amar Sirius instantaneamente. Então sim, eu sabia o que iria acontecer mas não me lembrava como. E o Perebas hein, que surpresa!

O vira-tempo é fantástico, um elemento chave na história (J.K gênial!). Amei esta parte no filme e lembro de ter voltado e assistido tudo de novo. No livro não foi diferente, adorei, fiquei presa à história o tempo todo.

A minha parte favorita é quando o Harry conjura o Patrono e pensa que viu o pai, então quando volta no tempo ele percebe que viu a si mesmo. Acho lindo e uma cena muito bem pensada.

Fico pensando que forma assumiria meu Patrono. Acho que algum animal que voe, amo animais que voam.

Por enquanto, meu favorito dos 3 livros.

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Filmes recomendados #3

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Aproveitei o feriado do Carnaval para ficar em casa hibernando recarregando as energias para iniciar de verdade 2014.

Eu andei bem afastada do cinema desde novembro - mês em que assisti 35 filmes - e resolvi assistir aos filmes que foram indicados ao Oscar (todos não, apenas os que consegui). Segue minhas recomendações:


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1. Álbum de Família (John Wells, 2013)
Achei absurdo que Meryl Streep perdeu o Oscar de melhor atriz para a Cate Blanchett, porque eu assisti Blue Jasmine (zzzzzzzzz). Meryl interpreta Violet, uma matriarca de família que acaba de perder o marido. Ela é viciada em medicamentos e torna a vida da família, que se reúne toda em sua casa em consequência da morte do marido, um inferno. Segredos de família, brigas do passado e todas essas confusões que só reuniões em família nos proporcionam ♥ (adoro filmes com este approach - sempre quis usar esta palavra, caiu bem no contexto?).


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2. Blue Jasmine (Woody Allen, 2013)
A Cate Blanchett fez mesmo um bom trabalho, pois a personagem dela pedia aquela finesse que ela exala na voz, na postura, na cara de ryca e tudo o mais. E ela é mesmo brilhante como atriz. E só. Blue Jasmineé um desses filmes que eu enrolo metade de um dia pra terminar, porque não me prende, porque é um Woody Allenzzzzzzzzzzz.


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3. O Lobo de Wall Street (Martin Scorsese, 2013)
Este filme merecia a maioria dos prêmios da noite por dois motivos: Leo DiCaprio e Martin Scorsese; Scorsese já é um gênio por definição e neste filme, espremeu DiCaprio e tirou ainda mais o melhor dele. Tá que Matthew MacConaughey mereceu muito o Oscar de melhor ator porque, puta que pariu, Ron Wordroof! O Lobo de Wall Streeté babado, confusão e gritaria do início ao fim. É tão absurda a vida de sexo, drogas e dinheiro que levava Jordan Belford, que a gente até desacredita que aquilo pode ser mesmo real (e foi e traficantes de drogas também levam uma vida tipo essa).


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4. Dallas Buyers Club (Jean-Marc Vallée, 2013)
Jared Leto merecia, além de melhor ator coadjuvante que ele levou, também o prêmio do melhor discurso do Oscar, (só eu acho que deveria ter esta categoria?). Inacreditável o quanto ele emagreceu e como ficou lyndra travestida. E no meio do caminho do Leo DiCaprio, tinha um Ron Wordroof sendo brilhantemente interpretado por Matthew MacConaughey, que como eu disse lá em cima, mereceu muitíssimo o prêmio de melhor ator.


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5. Trapaça (David O. Russell, 2013)
Não levou nada, só indicações. Claro que eu assisti por causa do elenco de peso, incluindo Cristian Bale, Bradley Cooper e Jennifer Lawrence. Mas sabe quando o treiller é melhor que o filme? Então (também acho que treiller deveria ser uma categoria do Oscar).

Faltam alguns dentre os principais, incluindo o ganhador de melhor filme, 12 anos de escravidão. Mas feriado de Carnaval são apenas 4 dias e 2h00 da manhã é hora de criança (que entras as 9h00 no trabalho, btw) ir pra cama.

E você, o que achou das indicações e dos vencedores deste ano?


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5 coisas para fazer na minha cidade

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Este post faz parte do rotaroots, grupo de blogueiros de raiz que organiza blogagens coletivas e tenta manter a blogsfera viva. Vem junto com a gente clicando aqui.

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É claro que amei o tema do mês do rotaroots, pois adoro me meter a dar dicas, como vocês já puderam perceber, risos. Vou falar de 5 coisas em São Paulo que valem a visita para quem está de passagem pela cidade e para quem mora. Infelizmente não fiz todos ainda, mas vou indicar exatamente porque estão na minha lista para fazer este ano.

1. Comer um Fat Elvis no Rock n' Roll Burger.


Uma das lanchonetes que eu mais gosto por diversos motivos óbvios: toca rock e tem hambúrguer hehe. E além disso, não é cara. E além de além disso, tem o melhor milkshake da cidade, e sempre é bom poder curtir um bom som enquanto se empanturra de comida e só Deus pode me julgar.

2. Comprar bugigangas na Liberdade.


Eu amo este bairro e morro de vontade de morar nele. Porque ele não é nobre, é pertinho do centro, do metrô e de todo o fusuê. E é lá que fica a Daiso, gente a Daiso. Eu adoro entrar nessas lojas em que você encontra tudo para sua casa, sua vida. Eu poderia fazer meu chá de cozinha na Daiso #no.

3. Desfilar nas calçadas da Paulista como se fosse NY e finalizar na Augusta como se fosse um Hipster.


Amo a Av. Paulista. Amo andar por ela, observar as pessoas na correria, as famílias e casais passeando, amo olhar aqueles cachorros das raças que nunca imaginei que existia nem nos filmes mais obscuros da Disney,  amo quase ser nocauteada por um skatista... Todos devem dar uma volta nesta avenida mas nada valerá a pena se você não entrar na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. A claro, o Center 3, evitem! A Augusta, como eu já falei por aqui, é a verdadeira festa estranha com gente esquisita do Renato. Adorável!

4. Fazer uma Caminhada Noturna no Centro Velho.


Fiz minha primeira caminhada noturna recentemente, no aniversário de São Paulo. Foi a realização de uma das minhas metas pra este ano, de conhecer mais a cidade de São Paulo e a noite e a gente não tem muitas chances de andar por ela sem correr riscos. No centro, gente. Mas tem uma galera muito da maneira que se reúne toda quinta-feira para uma caminhada regrada à muitas fotos e história. Um programa imperdível que eu não vejo a hora de fazer de novo.

5. Ter um momento romântico ao pôr do sol.


Quantas vezes a gente que mora na cidade consegue dar uma relaxada e observar a natureza? Pouquíssimas, certo? Eu recomendaria fazer uma trilha e terminar no mirante da Pedra Grande (coisa que pretendo também para este ano). Mas se você não tem pique ou muito tempo na cidade, vá ao menos pro Oeste da Cidade encerrar o dia na Praça do Pôr do Sol. Ah, piqueniques nunca saem de moda.

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Estas foram as minhas dicas, nada fácil de selecionar, porque eu queria rechear o post de programação cultural, enfim. Espero que tenham gostado e que vocês que ainda não conhecem o rotaroots, entrem no grupo e participe também. E ainda dá pra conhecer muitos blogs bacanas da blogsfera de raiz, bloguinhos diários e etc.

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Carta para meu eu de 10 anos atrás

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Este post faz parte do rotaroots, grupo de blogueiros de raiz que organiza blogagens coletivas e tenta manter a blogsfera viva. Vem junto com a gente clicando aqui.

O tema da blogagem coletiva deste mês é escrever uma carta para seu eu de 10 anos atrás, inspirado na Tag da Hypeness.

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Pega leve no Flash!

Day,

Eu sei que isso vai soar bem estranho (e sei também que você vai acreditar muito nesta história maluca, porque é o tipo de coisa em que você acredita), mas quem lhe escreve sou eu (ou melhor, você) daqui há 10 anos.

Você passa horas pensando como será a sua vida no futuro. Imagina que gente de 26 é muito velha e quer logo chegar aqui, achando que enfim terá independência, estará trabalhando em uma redação de jornal ou revista bem legal. Um vida dos sonhos. Tenho que te contar que a sua vida (a minha, enfim, a nossa), é bem diferente aqui em 2014.

Mas não se entristeça. Muita coisa mudou para melhor. Você não vai chorar mais - tanto - com coisas sem sentido (apenas com coisas relevantes, tipo Harry Potter), não vai mais se incomodar de se sentir tão diferente das garotas da sua idade... você vai conhecer um monte de pessoas como você no mundo dos blogs (o substituto para seus diário de papel).

Vou te dar alguns conselhos valiosos já que você adora listas:

1°- Arrisque: Sabe aquelas oportunidades meio malucas que surgem pelo seu caminho de vez em quando, que você lê em algum livro ou na revista capricho? Pois é, você vai ser medrosa demais para aceitar muitas delas. Você não vai sair de casa quando achava que era a hora, você não vai viajar quando sentir vontade, você não vai morar com aquele namorado (ainda bem!), porque você se tornou medrosa demais. Então, mude isso agora, pois aos 26 você terá perdido muitas oportunidades. (Comece cortando este cabelo!)

2° Profissão: Você está pensando em cursar Jornalismo. Apesar de ser uma profissão maravilhosa e que você admirará a cada dia da sua vida, é uma profissão que te limita. Você se formou em Publicidade, e pela primeira vez trabalhou feliz na sua vida. Não perca 2 anos cursando Enfermagem (pois é, você fez isso).

3° Coração: Sabe isto que você está sentindo agora? É ruim, não é? Então, desencana. Você vai perder muito tempo nisso e no fim não te levará a nada. Serão quase 5 anos perdidos na sua vida, por alguém que não vale nem um minuto do seu tempo. Acredite, algumas pessoas não mudam. E o mais importante: ninguém muda ninguém.

4° Sobre quem você é: Desencana de tentar ser como as suas amigas. As prioridades delas são outras, elas não veem o mundo como você vê. Você continuará amando-as, mas elas nunca irão penetrar aí dentro. Poucas pessoas irão e uma delas será um homem. Ele será seu melhor amigo e seu amor. Vai demorar para acontecer, mas quando o conhecer, você saberá.

Você definitivamente não é esquizofrênica, não tem síndrome do pânico e nem é bipolar. Você é apenas diferente. Você é sensível, curiosa, sente as coisas de um jeito diferente. Você enxerga o mundo de um jeito que as vezes parece que vai te deixar louca, mas a boa notícia é que existem pessoas como você aí fora e elas são as pessoas mais loucas e interessantes que você vai conhecer na vida. E você vai encontrar um jeito de extravasar tudo isso que você guarda aí, assim ó: na arte.

Você terá orgulho de quem é em alguns momentos (em especial, naqueles em que você apenas fala o que pensa pras pessoas, só porque você é assim) e em outros momentos, vai desejar ser uma pessoa que vê novela e Faustão no Domingo e só conversa sobre o tempo. 

Mas o importante é que você vai acabar embarcando em uma jornada muito pessoal de autoconhecimento. Vamos juntas?

Ps: Não, você não vai ter dinheiro o suficiente para comprar um carro aos 18 anos e aos 26, o metrô será seu melhor amigo. Você também não vai ter o Arthur, o Matheus e o Dimitri e vai descobrir que sua decisão de não ter filhos é uma das melhores que já tomou na vida.


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E você, que tal escrever uma carta para seu eu de 10 anos atrás? Olha, é revigorante!


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Síndrome de Hannah Horvath

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Ou: Em tempos de facebook, as pessoas esquecem-se de que ainda são pessoas.
Ou: Será Lena Dunhan a voz da nossa geração?

Os dramas absurdamente reais dos personagens da série Girls, que tem como protagonista Hannah Horvath, jovem de 20 e poucos anos, um pouco acima do peso e precisando se virar em Nova York, se aproxima tanto das nossas vidas que até envergonha.




A situação da garota não está tão longe da maioria das garotas dessa idade, não importa em qual lugar do mundo elas estejam; estamos na transição entre depender dos pais e virar definitivamente adulto e sair de casa; ter um emprego, um namoro sério, se casar; decidir se segue o coração e vira músico ou a razão e entra na faculdade de engenharia.

Se tornou muito comum entrar em blogs diversos e encontrar garotas rasgando elogios e/ou afirmando o quanto se identificam com a série. Da mesma forma aconteceu na época do lançamento de Frances Ha, uma garota desajustada, percorrendo seus sonhos em uma cidade grande e vendo tudo dar errado.




Hannah é egocêntrica pra caramba e completamente cômica. Tem problemas de auto-estima e uma melhor amiga absolutamente linda, Marnie; mesmo sendo linda e com um bom emprego, Marnie não está feliz em seu relacionamento; termina o namoro e perde o emprego. As outras amigas também não estão numa melhor: uma viciada e uma virgem, com seus próprios dilemas dos 20 e poucos.

Em dado momento, as coisas começam a dar tão errado, mas tão errado para as garotas, que até parece que o roteirista da minha vida andou fazendo freela pra Lena Dunhan (escritora/diretora da série).

Mas é exatamente aí em que acontece essa identificação com o público. Essa identificação tão real que faz a crítica dizer que Lena é a voz da nossa geração, ainda mais considerando o fato que se inspira na sua própria vida para escrever os episódios. No facebook é difícil saber dos dilemas das pessoas que você segue ou se relaciona, porque lá, elas (nós), mostramos apenas o lado bom. Fazemos check-in no Outback no fim de semana e nunca no bar da esquina no qual tomamos café todo dia. A gente vive assim, meio no perrengue, muitas vezes trabalhando em empregos não tão legais, mas o importante é postar aquela foto sorridente no instagram só pra reforçar que está mesmo tudo bem.

Então, ao nos depararmos com Girls, nos tornamos cientes de que, embora a gente tente desesperadamente esconder, a nossa geração é um bando de jovens meio perdidos na transição para a vida adulta. Que trabalhamos, sofremos, choramos, nos divertimos, transamos e não fazemos a mínima ideia de onde isto tudo vai nos levar.




A parte boa disso é que Girls mostra que a vida das pessoas reais não é um blockbuster americano com atores atléticos de beleza imaculada interpretando jovens ricos de 17. Girls tem uma protagonista acima do peso, que joga ping pong só de calcinha - que te faz pensar que está tudo bem, não é um crime ser gorda e andar pelada pela casa e casualmente na frente de outras pessoas.

Porque a gente é gente de verdade. Gente que tem defeitos, que baba no travesseiro, que fica ruim do estômago as vezes, que sente um prazer quase culpado em cutucar o ouvido com cotonete até machucar. A gente não é o que o facebook mostra, mas muito mais o que Girls mostra - as vezes não tão desastrosos, outras vezes até pior, mas certamente muito longe do ideal hollywoodiano. 



E quando metade da blogsfera se diz parecida com personagens como a Hannah ou a Frances, não é para parecer cool - não é nada cool se assumir praticamente um fracasso. Seria mais legal ser linda, bem sucedida e a que a nossa única preocupação no fim do mês fosse qual cor do próximo louboutin comprar. Mas essa não é a nossa vida.

E por mais que seja um tanto triste passar pelos 20 e poucos anos meio confuso e perdido; escolher uma profissão que você ama mas que não vai dar dinheiro; querer se casar mas tudo o que você pode no momento é juntar os panos em uma kitnet no Anhangabaú; pagar seu carro em prestações que fogem de vista e por isso não conseguir fazer aquela viagem que você tanto sonha... é a realidade da maioria das pessoas. A parcela privilegiada (leia-se: berço de ouro) ou que conseguiu ser feliz cedo fazendo o que ama, é muitíssimo pequena. Nós, a grande massa, iremos passar por estas coisas em alguma fase da vida. E aposto que os 20 e poucos é um bom momento para isso.

Eu até me envergonho mais do que consigo demonstrar de ter chegado aos 26 sem estar com a vida que eu imaginei quando tinha 15. Eu queria morar sozinha, eu queria ter me formado mais cedo, eu queria viajar todo feriado, mas hoje eu não posso. Por isso que sim, eu me identifico com Hannah, provavelmente já cometi metade dos erros que ela comete, e isto tudo porque, apesar de mostrar apenas a parte boa no "faice", eu sou (nós somos) pessoas com dilemas normais e pode ser que muita gente não concorde, mas eu acredito que Lena Dunhan com sua obra, se tornou a voz da nossa geração.



Como tem sido sua a sua passagem para a vida adulta?
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The next step is now

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Cansei. 

Sabe, as vezes a gente cansa mesmo de tudo o que nos rodeia, desde as pessoas até as situações. Acho muito bonito reconhecer quando o problema é você, até porque, geralmente é você mesmo e não o mundo. 

O mundo já está ocupado demais em ser bom para todos os que me rodeiam, não vou sobrecarregá-lo colocando ainda esta culpa em suas costas. E se as coisas estão dando tão certo para todo mundo, será mesmo que a culpa é das oportunidades, ou da falta delas?

É muito difícil quando a gente percebe que a partir de tal ponto depende só da gente. Porque é assustador, porque dá vontade de voltar a ter 5 anos de idade. E principalmente porque a gente tem a mania de achar que não é capaz.

Só que eu cheguei até aqui, não cheguei? As coisas não saíram como eu sonhei, mas considerando que eu nunca tive um plano, elas até que saíram bem, não saíram?

Por isso hoje eu fiquei com vontade de dizer isto aqui. De dizer que eu vou me colocar em movimento de novo. Vou incorporar Katherine Pierce dizendo i'm a survivor e parar de reclamar tanto - pela 10° vez eu prometo isso e acabo sempre voltando aos antigos hábitos.

Me disseram que a única forma de se livrar de um velho hábito é criando um novo. E eu estou constantemente tentando, mas é tão fácil remoer as mágoas e xingar baixinho, uma sensação boa de vingancinha tão pessoal, que me faz sorrir escondido imaginando como eu posso ser tão evil

É bem difícil né. Esse negócio de atitude positiva, colocar um sorriso no rosto quando você nem sente de verdade que as coisas estão indo tão bem assim. 

O importante é continuar tentando.




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O que aprendi namorando

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Hoje completo 4 anos de namoro.




o que aprendi namorando

Ainda é um pouco inacreditável na minha mente que alguém tenha ficado comigo por tanto tempo, e vice-versa. Eu sempre fui a garota da turma que dava errado com todo mundo ou estragava tudo com quem gostava de mim. Por um lado queria viver um romance e por outro, queria ser sempre livre.

Não sei como ainda não saí correndo ao ver cada ano passando diante dos meus olhos, porque esta me parece a reação mais óbvia na adversidade, rs. É meio louco se sentir responsável pelo coração de alguém, corresponder expectativas e não sei se eu faço isso muito bem (acho que tenho feito há 4 anos). E descobri que é possível estar com alguém e ser livre ao mesmo tempo. Que um relacionamento não é anulação, não é prisão (exceto nas noites de sábado).

Quando você namora há tanto tempo (4 anos é tempo demais hoje em dia), você acaba descobrindo algumas coisas que só quem namora sabe como é. Eu dizia na adolescência, que quando namorasse/casasse, acordaria sempre antes dele pra me ajeitar e ele jamais me ver de cara amassada e com cabelo desgrenhado (não sou exatamente a Bella acordando vampira, sorry). Hoje, Rapha leva um susto toda vez que eu acordo e ainda aguenta meu mau humor.
o que aprendi namorando


E já que estes 4 anos me provaram que, ao contrário da Frances, eu não sou undateable, e ao contrário do que minha mãe me diz, existe sim alguém no mundo que me aguenta sem ser esquizofrênico, autista ou com algum tipo de retardo mental (nada contra), vou listar aqui o que aprendi namorando:

1. Você tem que ceder.
E alguém vai ceder mais. Mas em algum momento, você vai ceder, de qualquer forma. Rapha diz que sou teimosa e orgulhosa, é muito difícil pra mim fazer algo que eu não concorde. Mas o importante é tentar equilibrar.

2. Brigas são inevitáveis.
Eu passei quase 2 anos do meu namoro sem brigas sérias. Hoje em dia, não passamos um fim de semana inteiro sem ao menos discutir por alguma coisa, menor que seja. Pois é... a convivência faz isso com a gente.

3. Você não vai ligar para chulé (talvez chulé sim), olho de peixe, cílios postiços etc.
Não que eu tenha chulé e Rapha use cílios postiços (ou ao contrário), e não que essas coisas não incomodem, mas elas existem e isso não define as pessoas. Tem gente que é muito fresca e eu também tenho as minhas frescuras, mas ninguém é perfeito e alguns detalhes não tão agradáveis você vai encontrar até no Orlando Bloom (ou talvez não no Orlando Bloom ).


o que aprendi namorando


4- Sexo não será a prioridade.
Quando a gente começa a namorar é aquela festa if you know what i mean. Mas assim como num casamento... você vai saber que sexo está longe de ser o essencial, como as pessoas infelizmente, tem demonstrado por aí. Isto não significa de forma alguma que vocês vão perder o desejo, mas um relacionamento não é exatamente um american pie eterno.

5- Você se afastará dos amigos solteiros e se aproximará de casais.
É normal que você dê uma parada nas baladas com amigos solteiros, porque você não estará na mesma vibe deles. Começa a ser comum as saídas com os casais de amigos. Não é bom se afastar muito de seus amigos antigos, é necessário equilibrar.

6- As vezes ele(a) será a única pessoa que você quer por perto.
Eu sou muito apegada ao Rapha no sentido de não gostar muito de ter que fazer coisas sem ele. Gosto de sair só com amigas (poucas), mas quando o programa envolve lugares mais cheios com pessoas diferentes, prefiro estar com ele. Outras vezes, gosto apenas de ficar em casa com ele, ou ainda sair pra comer fora, também só com ele. É natural que você se sinta assim com a pessoa que está ao seu lado.


o que aprendi namorando


7- Um relacionamento não é conto de fadas.
Conto de fadas são apenas isso, contos. Um relacionamento real vem com decisões, planos, contas pra pagar, ciúmes, defeitos, tudo no mesmo pacote. O namoro é a parte do e viverem felizes para sempre, e conforme o tempo vai passando é o depois do felizes para sempre. E é muito bom.

8. Você tem que se valorizar, ser valorizado e priorizar a confiança no outro.
Eu vim de uma longa jornada de relacionamentos destrutivos, ao contrário do Rapha, que teve apenas uma namorada séria e recebeu uma educação boa o suficiente para saber respeitar as mulheres (ter 5 irmã talvez ajude, rs). Com ele eu aprendi que mereço um respeito maior do que eu achava que fosse possível. Que mereço ser valorizada por quem eu sou e claro, valorizar também uma pessoa que é tão boa pra mim, como ele é. E por isso eu digo que o amor não é o suficiente para sustentar um relacionamento. A paixão, o amor, vem antes, mas tem tantas coisas que você descobre que vem depois: amizade, respeito, carinho, companheirismo, cuidado, confiança.. E se você não for amigo da pessoa que está com você, alguma coisa já está errada. 

Ninguém tem que se anular por causa de ninguém. Ninguém pode depender do outro pra ser feliz e sim construir junto esta felicidade. A felicidade não é o final e sim o caminho. Se em algum momento no meio do caminho, parar de ser bacana, você recolhe a sua parte e segue sua jornada.

E que venham muitos anos pela frente!
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Filme e Livro: Laranja Mecânica

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Quando me deparei com esta edição maravilhosa de 50 anos de Laranja Mecânica, não resisti pela beleza e pelas ilustrações. Geralmente prefiro a primeira edição dos livros ou a capa mais bonita, e esta além de ser em hardcover com dust jacket e tudo, contém extras.




Eu até já pensei que tinha desvendado o mundo da ultraviolência e condição mecânica com o filme de Stanley Kubrick (resenha sofrida aqui), mas eu nada sabia sobre esta maravilhosa obra chamada Laranja Mecânica. Lançado por Anthony Burgess em 1962, foi escrito com objetivo de obter uma renda para a família, pois Burgess recebeu um diagnóstico errado de que teria pouco tempo de vida. Como sabemos, o escritor viveu muitos anos para ver seu livro fazer sucesso e ser censurado em diversos países, até chegar a ser adaptado brilhantemente para o cinema por Kubrick em 1971.

Laranja Mecânica é um termo que Burgess escutou certa vez num bar: "fulano é tão estranho quanto uma laranja mecânica". Ele quis usá-lo por quase 20 anos, quando surgiu a ideia de escrever sobre a cura da delinquência juvenil e lavagem cerebral, viu imediatamente um paralelo com o desenvolvimento humano, que é tão orgânico quanto uma fruta, e condicioná-lo é transformá-lo em uma criação mecânica. Havia nascido então, a distopia Laranja Mecânica. 

Alex é um adolescente típico daquela época em Londres - num futuro paralelo - onde os jovens se dividem em grupos e usam um dialeto próprio - o nadsat - que o autor criou com a mistura de inglês com russo. Ler as primeiras páginas do livro é uma tarefa complicada por conta deste dialeto, mas nada como um glossário completinho nos extras para nos salvar.

Alex com seus druguis (amigos), se reúnem as noites no Korova Milk Bar, onde tomam seu Moloko Vellocet (leite com drogas psicodélicas) e saem por aí para uma noite horrorshow (legal), onde a diversão é bater em mendigos e invadir casas. A violência narrada é pesada (o próprio Alex nos conduz por sua história), mas como Burgess diz nos extras, ele precisava que entendêssemos a perversidade de Alex  e apesar de receber muitas críticas pelo uso da violência, era algo que ele não teve nenhum prazer em descrever. Ele conta uma curiosidade: sua esposa foi vítima de um grupo violento durante um blackout em Londres em 1942. No livro, o velho escritor que tem a casa invadida e a esposa estuprada, estava escrevendo um livro chamado Laranja Mecânica (amo extras em livros).

Recriação fantástica do Korova Milk Bar.

Ao ser traído por seus druguis e pego pela polícia, Alex vê a chance de liberdade em uma nova técnica implantada pelo governo: a técnica Ludovico. No tratamento, ele é medicado para se sentir mal enquanto é obrigado a ver cenas de extrema violência. É uma técnica de reforço negativo. Logo, o jovem Alex não consegue mais ver ou pensar em cenas violentas sem se sentir imediatamente enjoado.

Ao sair do hospital, Alex sofre nas mãos daqueles que ele fez sofrer. Encontra o velho que espancou no início do livro, encontra seus ex druguis, e até mesmo o velho escritor de Laranja Mecânica, que aproveita para torturá-lo. Nas entrelinhas a reflexão: serão suas vítimas pessoas menos piores do que Alex?

O filme de Kubrick foi excelente e muito fiel ao livro. Aproveitei para revê-lo após terminar o livro e algo que eu também descobri nos extras é que a versão norte-americana do livro foi impressa sem o capítulo final pois foi considerado "britânico demais". Tanto o livro quanto o filme acabam justamente com Alex dizendo "eu estava realmente curado", porém, a versão original tem um capítulo a mais. Mais uma razão para quem já gosta do filme, ler o livro!

duas cenas famosas do filme, ilustradas no livro por Dave McKean.

Por fim gostaria de falar sobre a narrativa. É escrito de uma forma simples, como se fosse um adolescente mesmo falando com a gente. Usa-se muitos "tipo assim" e onomatopéias. Ao ler a primeira página eu pensei "não é possível que seja mal escrito assim" e em questão de segundos percebi que o autor queria que nos aproximássemos do Alex como alguém real, que fala o nadsat e é apenas um adolescente contanto sua história e não um escritor de verdade. A reflexão gerada é extremamente atual e relevante, me lembrou demais o argumento "bandido bom é bandido morto", o que nos leva à nosso atual governo (brasil e mundo) e suas diferentes técnicas de "recuperação" marginal. Eliminar o ser humano cruel garantirá uma sociedade sem violência? O uso de métodos violentos para curar uma sociedade violenta, se autojustifica?

Me envergonhei de ter sentido tanto carinho por Alex quando vi o filme pela primeira vez e ainda mais agora ao ler o livro, mas com o último capítulo que eu não conhecia, percebo que a intenção do autor era de "humanizar" o jovem, que é ao mesmo tempo tão cruel e carismático. Livro favoritado e o pequeno Alex sempre na memória.

"O que tentei argumetar com o livro, era o fato de que é melhor ser mau a partir do próprio livre-arbítrio do que ser bom por meio de lavagem cerebral científica." Anthony Burgess.


Tema do mês de março: Filme ou Livro?

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Posters minimalistas da série Breaking Bad

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Todos sabem da minha paixão por Breaking Bad e amei quando vi estes posters minimalistas - só quem viu a série consegue entender - e senti aquela saudades... que me fez ficar resmungando sozinha o quanto episódio tal foi épico etc. Alguns até me arrancaram sorriso por relembrar, como este:

Não sei mais olhar um deserto sem lembrar de BreBa. 

Um dos episódios mais fodas - "Say my name" .

Chorei pelo Jesse neste episódio - e em todos os outros.

Revi esta cena algumas umas 3 vezes.

Spoiler alert!! 

 Adorei o Mike!

a "cena acidental" mais perfeita!

Vou para por aqui porque sei que nem todo mundo assistiu esta série.
E eu não sei parar de ficar mandando gentilmente todo mundo que conheço assisti-la.

*Tumblr do artista, aqui.

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Sim, tudo está melhor agora

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Quando eu era adolescente e minha única preocupação era em chegar na escola antes do 2° sinal tocar, eu costumava sonhar com minha vida no futuro. Claramente, esta vida era completamente diferente do que ela é hoje. Eu sonhava com muitas coisas, grande maioria, inconcebíveis para minha realidade.

Eu me preocupava muito com o futuro e sempre pensava bastante sobre onde eu iria trabalhar. Não me via fazendo nada tão legal quanto ser redatora da capricho ou de algum jornal bacana (NY Times, por exemplo). Mas principalmente, eu imaginava maneiras diversas de fugir do tradicional horário comercial e do trânsito.

Talvez eu não seja a única assalariada que discorda desse esquema de trabalho: 8/9 horas por dia, 12 meses  consecutivos para ter direito a 30 dias de férias. Eu passava tardes pensando nas desculpas que eu poderia inventar para nunca precisar viver sob este regime (eu não era uma adolescente muito ocupada, percebam).

E hoje enquanto vou para o trabalho de trem/metrô/ônibus/balsa/pó de flu, ouvindo Kings of Leon ou algo do tipo, entro em contato com aquela Dayane sonhadora e cheia das teorias conspiratórias contra o "sistema" de alguns anos atrás. 



A vida tem dessas né. A gente imagina tanta coisa, o que pode ser e o que poderia ter sido mas tudo o que temos é o agora. Não importa o que não foi, ou o que será, temos o hoje para nos preocupar e já dá um trabalho do caramba, para ainda pensar nas possíveis realidades que não chegaram a ser.

E além da carga horária para cumprir, as contas para pagar, as mensagens de operadoras informando que ganhei o direito de participar de um super sorteio para ganhar meio milhão de reais, sendo que tudo que preciso fazer é pagar 4,50 por mês, vejam só vocês, ainda tenho que arrumar tempo para viver. 

E sei não viu, acho que a Dayane adolescente até que podia ser bem criativa para imaginar formas diferentes de se encontrar profissionalmente, mas se surpreenderia em saber o quão criativa ela tem sido para encontrar felicidade em um estilo de vida que até então, considerava medíocre.
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Março: Um Resumo

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Lá se foi o mês de Março, com suas alegrias e chateações, deixando com Abril a promessa de colocar as coisas de volta no eixo.
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Filmes/Séries:

O nosso vício por Mortal Kombat fez com que a gente deixasse um pouco Breaking Bad de lado. Esse jogo é das trevas.
Não fui ao cinema mas vi alguns filmes por causa do Oscar, postei aqui.  Reprisei um filme porque estava na casa da minha sogra e ficamos zapeando o Netflix. Escolhi "Only you", filminho de sessão da tarde que eu AMO, com o Downey Jr. novinho e sedutor!

Livros lidos:

- Laranja Mecânica, Anthony Burgess (Li para oDesafio Literário do Tigre). 
- Harry Potter e o Enigma do Príncipe, J.K. Rowlling. 
- Harry Potter e as Relíquias da Morte, J.K. Rowlling. 
- O Único e Eterno Rei - A Espada na Pedra, T.H White. 

Desde O Prisioneiro de Azkaban estou devendo resenha mas eu bem que poderia resumir tudo em: AMEI, agora virei Potterhead, vou tatuar as relíquias da morte e fazer um cosplay (só que passei da fase de cosplay de aluno, teria que ser de professor).  

Mas sério: Que coisa MAI FOFA gente! E é tudo tão bem amarrado, não ficam pontas soltas, coisas sem sentido ou reviravoltas que subestimam a nossa inteligência. Me diz, alguém fica imune ao amor que emana de HP? ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ 

Comecei a ler a série O Único e Eterno Rei, como uma péssima boa fã das lendas Arturianas, eu procrastinei esta leitura por um motivo plausível: é difícil encontrar para comprar a série completa. Tô comprando aos poucos então,e o bom é que dá para encontrar as edições perdidas pelos sebos de São Paulo no Estante Virtual.

♥ Esse mês só li livro bom, por isso, coraçãozinho para todos!

Passeios / Lugares.

Eu não saí muito este mês! Fomos comemorar o aniversário do Rapha em um Pub Irlandês chamado O'Malley's. Era logo na semana de St. Patrick's Day então estava bem lotado e animado. Dominamos uma mesa de sinuca e os meninos quase secaram o bar de tanto beber cerveja (Rapha incorporou o irlandês).


Eu e Rapha comemoramos 4 anos de namoro e eu escrevi um post de comemoração contando o que aprendi (o que geralmente todos aprendemos) namorando.

Comemoramos na Casa Ramona, um restaurante fofíssimo e estiloso, com pratos super diferentes, uma delícia!

Outras Novidades:

- Estou participando do Grupo Rotaroots no Facebook. O Grupo une blogueiros de raiz para manter a blogsfera viva. No mês de março teve a Blogagem Coletiva Uma carta para meu eu de 10 anos atrás (inspirado na Hypeness) e 5 Coisas para Fazer na Minha Cidade. Participe!
- Um vídeo muito bonito mostra os 5 maiores arrependimentos de pacientes terminais antes de morrer. Clique e assista. Qual seria o seu?
- Alguém lembra da Teoria Pixar? Então, agora a Teoria AMC diz que The Walking Dead pode ser a sequência de Breaking Bad
- Me deparei com esta indicação de "destinos inesquecíveis para família" no TripAdvisor. Tem Matrix, King's Landing e Azkaban! ♥ E as dicas são as melhores...
- Estou apoiando o Projeto da Clara Averbuck no Catarse, um site de financiamento coletivo, para que ela lance seu novo livro de forma independente. Vale a pena acessar o link, entender do que se trata e apoiar a literatura nacional e independente ;)

Adoro a ideia do crowdfunding, mas este foi o primeiro projeto que eu apoiei, porque eu acredito nele e acredito que mais escritores possam ir por este caminho.

Eu desejo a você, um ótimo mês de Abril!

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A beleza da morte em Game of Thrones

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Não há limites para a arte e até um momento trágico esconde sua beleza, basta enxergar da forma correta. Ok que matar Khal Drogo foi golpe baixo, mas com imaginação e talento, este artista recriou algumas cenas das mortes de Game of Thrones de forma que nos faz enxergar beleza e sutileza.















Sinestesia nível: escuto a voz daquele nojento dizendo: "Ser Ilyn [pausa dramática] bring me his head."


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5 personagens que eu gostaria de ser

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Este post faz parte do rotaroots, grupo de blogueiros de raiz que organiza blogagens coletivas e tenta manter a blogsfera viva. Vem junto com a gente clicando aqui.
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Não foi fácil escolher apenas 5 personagens que eu seria, e provavelmente vou mudar de ideia umas 3x antes de clicar em publicar.

1. Hermione Granger (Saga Harry Potter)


Precisa explicar? É a Hermione né! A melhor personagem de HP e que entrou pro meu ranking de melhores personagens tipo, da vida! Ela é corajosa, inteligente, leal e íntegra, isso para ser modesta. Sem contar ainda, que ela é quem livra Rony e Harry na maior parte das confusões.


2. Morgana (Livro As Brumas de Avalon)


Morgana é, para todos os efeitos, a meia-irmã do Rei Arthur. Das diversas versões da lenda, eu prefiro a Morgana de Brumas de Avalon, que é uma versão da lenda pelo "olhar feminino". Morgana passa por coisas não tão fáceis até se tornar a grande sacerdotisa, a dama do lago. Uma grande mulher!!

3. Christopher MacCandless (Into the Wild)


O jovem que largou tudo, queimou seu dinheiro e partiu em sua própria jornada em busca da felicidade. Viveu aventuras, experiências, conheceu lugares e pessoas e foi extremamente livre. Quem não queria uma vida assim? sem a parte de morrer no final

4. Dean Winchester (Supernatural)



Ele é um caçador de criaturas sobrenaturais, é destemido, irônico, lindo de morrer (e sabe disso) e curte boa música. Além disso, é um fã incurável de junk food. 



5. Michonne (The Walking Dead)




Eu não podia deixar de fora uma powerfull woman. Ela sobreviveu sozinha durante meses, manteve dois ex-namorados zumbis junto dela e com sua espada (katana), não tem para ninguém. Mesmo passando por coisas terríveis, teve sua vingança foda e é super leal e protetora das pessoas que gosta.


Bônus:

6. Lucy (Across the Universe)





Imagine o contexto: EUA anos 60, movimentos anti-guerra, revolução sexual, e tudo isso embalado com Beatles enquanto você namora com o Jim Sturgess (que no filme é Jude, mas POXA É O JIM). Além disso, Lucy in the sky with diamontsé linda e canta muito.


7. Beatrix Kiddo (Kill Bill)




Também conhecida como a noiva que tem seu casamento destruído e fica em coma por anos, quando acorda reaprende a andar em 5 minutos convencendo seus pés de que essa é a coisa certa a se fazer e mata meio mundo com uma espada dessas aí, tipo da Michonne, mas que por ora chamaremos de espada. Ufa! Ela é incrível!


E aí, o que acharam? Quero ver a lista de vocês, hein!

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